Ficha Técnica:
- Modelo: Kasinski Prima 150 GTS
- Fabricante: Kasinski
- Ano/Modelo: 2011/2012
- Cor: Amarelo/Prata
- Retirada: Jan/2012
- Acessórios: baúleto 40l preto
- Km na retirada: 7 km
- Concessionária: Amex Motos
Motor:
- 4 Tempos Refrigerado a Ar auxiliado por ventuinha
- 1 cilindro em linha
- Diâmetro do cilindro: 62,6 mm
- Curso do Pistão: 48,6 mm
- Cilindrada: 149,6 cm3
- Taxa de compressão: 10+- 0,1:1
- Carburador PD27
- Sistema de Partida: Partida elétrica
- Torque Máx: 1,2 kgf.m a 7.000 rpm
- Velocidade máxima: 105 Km/h
- Automática com polia váriavel CVT
- Suspensão dianteira: Telescópica
- Suspensão Traseira: Braço com dois amortecedores
- Pneu dianteiro e traseiro: 130/60 r13
- Pressão correta dos pneus dianteiro/traseiro: 22/24 psi
- Freio dianteiro: Hidráulico á disco
- Freiro Traseiro: Tambor com sapatas de expansão
- Tanque de combustível: 8L - total
- Capacidade de reserva: 2,5L
- Óleo do motor: 1.100 ml
- Especificação do óleo: SAE 5W40 API SL ou superior
- Óleo da transmissão: 200ml gl 80W/90
- Tipo de ignição: tipo "CDI"
- Vela de ignição: CR7EB
- Bateria: 12V 8Ah
- Fusível: 10A
- Farol: alto e baixo 35W
- Lanterna: 10W
- Luz do ponto morto: 1,7W
- Luz do pisca-pisca: 10W
- Luz do freio/lanterna tras: 21/5W
- Luz do velocímetro: 1,7W
- Luz do pisca (dir/esq) 1,7W
- Comprimento total: 2.033 mm
- Largura total: 670 mm
- Altura total: 1.140 mm
- Distância entre eixos: 1.335 mm
- Altura do solo: 140 mm
- Peso seco: 106 kg
- Carga máx admissivel p/ condutor: 115 kg
- Carga máx efetiva: 150 Kg
Ideal para deslocamentos rápidos, o scooter Kasinski Prima 150 tem motorização com tecnologia italiana, fruto da parceria Piaggio-Zongshen, nome que dá origem à sua linha de motores de alto desempenho.
Com 150 cm³ de cilindrada, o Kasinski Prima 150 tem rodas em liga leve e aro 13” (traseira e dianteira), o que garante mais estabilidade ao pilotar. Outra vantagem é evitar desconfortos e até mesmo perda de dirigibilidade ao passar por terrenos mais acidentados.
O Kasinski Prima 150 tem painel completo e seu porta-capacete tem capacidade para acondicionar um capacete e objetos pessoais. Outro espaço para guardar chaves ou documentos é o porta-objeto, localizado na parte frontal do scooter.
Outra facilidade do scooter Kasinski Prima 150 é garantida pelo fato do piloto não precisar levantar o banco para abastecer, já que o bocal do tanque de gasolina fica na parte externa e sua abertura é controlada pela chave de ignição. A capacidade do tanque de combustível é de oito litros, o maior da categoria.
O Kasinski Prima 150 é automático, ou seja, basta dar o “start” e acelerar. Para maior segurança, o scooter só liga se um dos manetes de freio for acionado. O modelo conta ainda com acessórios como pedaleiras do passageiro retráteis e embutidas, em alumínio, bagageiro plastificado em alumínio e preparado para a instalação de baú, além de painel completo. O assento, em duas cores, confere mais charme e conforto ao produto.
O scooter é bicolor, nas opções preto e caramelo, grená e caramelo. Na versão Sport, a Kasinski Prima 150 GTS, está disponível na cor amarela com detalhes em prata.
Sobre a Kasinski
RIO - Era 1999 e o empresário Abraham Kasinsky (com “Y”), ex-dono da fábrica de amortecedores Cofap, fundou a marca de motos Kasinski (com “I”) . A montadora tinha a sul-coreana Hyosung como única fornecedora e chegou a conquistar o terceiro lugar em vendas no Brasil, atrás apenas de Honda e Yamaha.
Corta para 2009. Kasinsky vende a Kasinski para o empresário Claudio Rosa (vindo da falida Sundown), que compra a marca em socidade com a chinesa Zongshen. Há grandes planos e várias novidades são mostradas no Salão Duas Rodas de São Paulo, em 2011.
Depois disso, porém, tudo deu errado. O crédito — fundamental para a venda de motos no Brasil — minguou, a marca encolheu, concessionários fecharam, ações se acumularam e consumidores reclamaram.
Desde setembro passado, a fábrica de Manaus não informa mais os números das operações à Abraciclo (entidade que reúne os fabricantes brasileiros de motos). As três linhas de montagem foram desativadas. E agora?
Procuramos a empresa para saber o que acontece e o que vai acontecer com a Kasinski. Segundo a direção da companhia, há uma reestruturação em curso. Na teoria, faz sentido e pode dar certo. Mas, no mundo real, a marca poderá fechar as portas.
A Zongshen saiu da sociedade. A empresa ficará apenas com o atual presidente, Claudio Rosa, e um novo sócio e investidor (mantido em sigilo), que está finalizando a compra da parte da Zongshen e terá cerca de 80% das ações (o resto continua com Claudio Rosa). A Zongshen seguirá apenas como fornecedora, ao lado da Hyosung.
Pelos planos, haverá uma “fábrica” em Manaus, com duas linhas de montagem. A antiga podia fazer 110 mil motos por ano. A nova linha de montagem é para menos da metade disso, e a previsão é de que comece a operar em três meses.
Fontes ligadas à marca dizem que a Kasinski ainda tem cerca de 4 mil motos em estoque. Esse volume seguraria as vendas por uns quatro meses. Já o projeto da linha que montaria scooters elétricos em Sapucaia, no Estado do Rio, subiu no telhado — o espaço vem sendo usado como depósito.
Claudio Rosa tenta mostrar otimismo e afirma ser possível operar com um faturamento de R$ 120 milhões por ano. Mas, ao ser questionado sobre o eventual fim da marca, mantém os pés no chão:
— Temos um plano bem traçado, um investidor sério e os fornecedores. Acho que podemos evitar o fim — afirma.